INTRODUÇÃO
Talvez você já tenha se perguntado: o que de fato significa ser
católico? Pode ser que você não seja católico e esteja aqui por uma mera
curiosidade ou porque talvez, queira aprender o real significado de professar
essa fé, ainda sim, pode ser que você seja católico, esteja dentro da Igreja e
mesmo depois de tanto tempo, ainda não saiba o real sentido de viver aquilo que
diz professar.
Atualmente no Brasil, há muitos católicos que apenas dizem que são
por consequência de um nascimento em uma família católica, mas que,
infelizmente desconhecem o próprio batismo e a própria história dessa Igreja
milenar.
Se você encaixa-se em um desses itens, não se preocupe. É provável
que Deus tenha direcionado você até aqui e que essa oportunidade de aprendizado
pode ser única.
Você tem duas opções: ler, aprender, entender e crer ou, ignorar
esse texto.
Rogo a virgem Maria para que ela interceda junto a Jesus Cristo e
que assim, a sua decisão seja a correta!
O QUE SIGNIFICA SER CATÓLICO?
Trinta respostas para uma única pergunta
Ser católico é...
1 – Amar a Deus sobre todas as coisas, adorá-lo e bendizê-lo por
todos os séculos. Reconhecer sua grandeza e a nossa insignificância e somente a
Ele, prestar um culto de latria (Mt 4,10);
2 – Crer em Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador (I
Tm 1,1), crer em sua messianidade (Lc 2,26), em sua luz (Jo 8,12), em seu
Senhorio (Fl 2,11), em sua mediação (Hb 8,6), e em sua divindade (Rm 9,5);
3 – Crer no Espírito Santo como consolador e vivificador da Igreja
(Jo 16,5-15),
4 – Crer que Cristo fundou uma única Igreja (Mt 16,18) e essa
Igreja sendo católica é mãe e educadora de seus fiéis, coluna e sustentáculo da
verdade (I Tm 3,15);
5 – Crer nas escrituras como obra inspirada por Deus, sendo todos
os seus 73 livros escritos por autoridade divina (II Tm 3,16);
6 – Crer na tradição apostólica como continuidade do mover do
Espírito Santo que mesmo após a morte dos apóstolos, continuou guiando a Igreja
pelas veredas da verdade (II Ts 2,15; II Tm 2,2);
8 – Crer no Magistério da Igreja que interpreta tanto a tradição,
quanto as escrituras;
9 – Crer no ministério petrino deixado pelo próprio Senhor (Mt
16,18; Lc 22,31-32) e desejado por Ele (Jo 21,11-17);
10 – Crer que Maria é mãe de Deus (Lc 1,43), mãe dos cristãos e da
Igreja (Jo 19,26-27), concebida de forma imaculada (Lc 1,28), virgem antes-durante-depois do parto (Lc 1,34),
a nova arca da aliança (Maria e sua relação com a arca da aliança), venerada desde o início do
cristianismo primitivo (Lc 1,48) e intercessora junto a Jesus (Jo 2,3-5).
11 – Aceitar que após a morte, nossa alma é imortal e que vive
junto do Senhor (Fl 1,23; II Cor 5,6-9; Hb 12,22-23);
12 – Crer que todo aquele que morre em estado de graça e que é
reconhecido pela Igreja com o título de “santo”, pode interceder nós, uma vez
que, continuamos unidos no único corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo (Hb 12,1; Ap
6,9-10);
13 – Crer que existe um “fogo do amor de Deus” que é chamado de
purgatório onde sua única função é purificar os cristãos de seus pecados que
não foram perdoados em vida (I Cor 3,15);
14 – Crer na ressurreição dos mortos (I Cor 15,1-34);
15 – Crer na parusia de Jesus Cristo (I Ts 3,13);
16 – Ser fiel ao papa, ao colegiado apostólico, e ao sacerdote de
sua paróquia;
17 – Crer que a “fé sem obras é morta” (Tg 2,17);
18 – Crer nos sacramentos como sinais do amor de Deus para com os
homens (Refutando mentiras anti-católicas);
19 – Crer na presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho
eucarístico (Jo 6,55; I Cor 10,16; I Cor 11,27-29);
20 – Guardar os Domingos como um dia santo, afinal, Cristo
ressuscitou nele (Ap 1,10);
21 – Venerar piedosamente ícones e imagens que retratam o
evangelho em cores vivas e a nossa fé milenar;
22 – Participar espiritualmente de todas as missas e comungar do
corpo do Senhor;
23 – Guardar a Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e as festas
dedicadas a Maria Ss e ao Santos;
24 – Entender que a escritura não é de particular interpretação (II
Pe 1,20-21);
25 – Aceitar que um cristão jamais poderá ser espírita;
26 – Não ser sincrético, não transformar as coisas santas em
objetos de sincretismo. Estudar, aprender e aceitar/crer nos ensinos da Igreja e não
dar ouvidos a embusteiros e doutrinas falsas (I Tm 4,1);
27 – Ajudar aos pobres, viúvas, órfãos e jamais negar mantimentos a quem quer que precise;
28 – Amar ao próximo como a ti mesmo, evitar a discórdia entre os
irmãos e se necessário julgar, julgar segundo a reta justiça de Deus (Jo 7,24);
29 – Rezar o terço diariamente;
30 – Defender a Igreja Católica, única detentora da verdade onde
propagada a dois mil anos, uma única fé, um único Senhor e um só batismo (Ef
4,5).
CONCLUSÃO
Está familiarizado com alguns dos itens? Sim? Não?
Talvez seja essa a oportunidade para rever o seu “eu católico” e
buscar incessantemente aquilo que você pode conseguir em vida: santidade na
presença de Deus.
Hb 12,14 – “Procurai a paz com todos, e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor”.