Frágeis, indefesos,
pobres e cheios de atos impróprios para aproximar-se da santidade de Deus. Uma
raça criada a “imagem e semelhança de Deus” (Tg 3,9), porém, corrompida pelo pecado e carente da graça
maravilhosa de Jesus Cristo (Rm 3,23-24).
Você confessa que se enquadra em algumas dessas características?
[Sim, nós somos pó - Gn
3,19 – “Porque és pó, e pó te hás de tornar”].
Humanos imperfeitos,
porém, com sede da verdade e com sede de amor, ainda sim, com uma única
certeza: a morte. A separação do corpo e da alma é um daqueles momentos em que o
criador revela a nossa verdadeira essência. Ele conhece a vida, nós, apenas a morte.
Sendo assim, às vezes, se faz necessário que ela refresque nossas mentes, para
que assim, possamos ter a plena ciência da composição de nossos corpos ou pelo
menos, relembrar o inevitável destino.
[Sim, nós somos pó - Gn
3,19 – “Porque és pó, e pó te hás de tornar”].
Mesmo com o conhecimento
de que nossa vida é tão frágil, em alguns momentos, peregrinamos nessa terra de
uma forma completamente vazia. Prosseguimos como se nada possuísse razão,
correndo sem qualquer direção, sendo que a única certeza que podemos afirmar é
que morrer é a possível reta final que conduzirá nossos corpos a perfeita união
com a terra. Tragados e consumidos pela matéria, tudo aquilo que resta deverá
entrar em um processo de decomposição em poucos dias, revelando assim, nossa
completa falta de poderio sobre o nosso próprio destino.
[Sim, nós somos pó - Gn
3,19 – “Porque és pó, e pó te hás de tornar”].
Diariamente, muitos são
os que se questionam sobre qual será o destino de nossas almas no momento em
que seremos tomados por um mistério que verdadeiramente, só conheceremos quando
estivermos frente ao fim. Talvez, se possuíssemos uma noção franca do que
realmente somos, a pergunta em questão seria facilmente respondida e
sinceramente? É uma pergunta que encontraremos a resposta dentro dos evangelhos
e por meio do ensino da Santa Igreja Católica! Mas como bons pecadores, às
vezes, relutamos em aceitar a verdade que nos confortará em nosso leito de
falência: Jesus Cristo.
[Sim, nós somos pó - Gn
3,19 – “Porque és pó, e pó te hás de tornar”].
O Pai, o filho e o
Espírito santo é o nosso conforto pós-morte e sabemos que se ao "nascer
estamos sujeitos ao fim", devemos entender que com Cristo, ao
"morrermos, estaremos prontos para a vida", a vida na nova Jerusalém,
onde não há choro nem dor, contemplando a face de Nosso Senhor, junto com a
Virgem Maria mãe de Deus e nossa, todos os santos que pela fé em Jesus
alcançaram a coroa da vitória e todos os anjos!
Seguindo o exemplo do
apóstolo São Paulo, devemos entender que se viver é para Cristo e morrer é
lucro, consequentemente teremos o galardão de nossos esforços: a vida
eterna!
Fp 1,21 - Porque
para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.
Sigamos as palavras do
santo apóstolo, afinal, “nós somos pós e
para o pó, iremos retornar” (Gn 3,19).
Paz e bem à todos!
Érick Augusto Gomes.
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