INTRODUÇÃO
Falaremos neste artigo sobre a obra de Baruc. Escrito inicialmente em hebraico e traduzido para o grego, este livro foi trabalhado entorno do ano 200 a.C. Trataremos aqui de expor alguns pontos que comprovam que a obra não é apócrifa e assim, concluir por sua veracidade dentro do cânon bíblico.
Falaremos neste artigo sobre a obra de Baruc. Escrito inicialmente em hebraico e traduzido para o grego, este livro foi trabalhado entorno do ano 200 a.C. Trataremos aqui de expor alguns pontos que comprovam que a obra não é apócrifa e assim, concluir por sua veracidade dentro do cânon bíblico.
- AUTENTICIDADE DA OBRA.
É nítido dizer que Baruc filho de Nérias, era uma espécie de “secretário” do profeta Jeremias, dessa forma, encontramos em Jr 36,4 o motivo pelo qual Baruc escreveu sua obra e aqui, identificamos a inspiração atribuída ao livro.
Jr 36,1-4 – Sucedeu,
pois, no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, que veio esta
palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Toma o rolo de um livro, e
escreve nele todas as palavras que te tenho falado de Israel, e de Judá, e de
todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde os dias de Josias até ao
dia de hoje. Porventura ouvirão os da casa de Judá todo o mal que eu
intento fazer-lhes; para que cada qual se converta do seu mau caminho, e eu
perdoe a sua maldade e o seu pecado. Então Jeremias chamou a Baruque,
filho de Nerias; E ESCREVEU BARUC DA BOCA DE JEREMIAS no rolo de um livro todas
as palavras do SENHOR, que ele lhe tinha falado.
Br 1,1 – Eis o texto do
livro escrito por Baruc, filho de Nérias, filho de Maasias, filho de Sedecias,
filho de Sedei, filho de Helcias, em Babilônia,
- O EVANGELHO DE MATEUS MENCIONA BARUC
No livro escrito segundo Mateus, lemos que o escritor menciona sobre um banquete que será realizado nos céus.
Mt 8,11 – Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus.
No
livro de Baruc, lemos as mesmas informações dizendo que muitos chegarão de
vários cantos para conceder a devida glória a Deus.
Br 4,37 – Olha! Eis que voltam os filhos que viras partir. Chegam do oriente e do
ocidente, à voz do Altíssimo, repletos da alegria que lhes dá a glória de Deus.
- OBJEÇÃO PROTESTANTE: O LIVRO MENCIONA A ORAÇÃO AOS MORTOS
Assim diz a escritura:
Br 3,4 – Senhor,
todo-poderoso, Deus de Israel, escutai a prece dos mortos de Israel, dos filhos
daqueles que pecaram contra vós, que não atenderam à voz do Senhor, seu Deus, e
por isso foram levados à desgraça.
Como já
mencionamos em outros artigos, a oração pelos mortos é uma pratica antiga já
vivida pelos antigos judeus e aceita desde os primórdios da Igreja. De qualquer
forma, essa passagem, nada diz a respeito daqueles que morreram, mas sim, dos
Israelitas que estavam “próximos” da morte. Entendemos isso ao ler a passagem
do livro de Isaias. Aqui, a definição de mortos é uma figura de linguagem, não necessariamente
pedidos em favor dos que dormiram.
Is 59,10 – Apalpamos
as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando;
tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
CONCLUSÃO
Baruc é uma obra tão importante quanto qualquer livro protocanônico e isso torna-se claro ao ler os textos. Os deuterocanônicos sempre foram aceitos pela Igreja por possuírem a fé genuína daquilo que cremos e não existem objeções que impeçam de serem declarados inspirados.
Baruc é uma obra tão importante quanto qualquer livro protocanônico e isso torna-se claro ao ler os textos. Os deuterocanônicos sempre foram aceitos pela Igreja por possuírem a fé genuína daquilo que cremos e não existem objeções que impeçam de serem declarados inspirados.
Em Jesus Cristo;
Érick Gomes.
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