INTRODUÇÃO
Tanto
a Igreja Católica, quanto a Igreja Ortodoxa, guiados pela tradição e pelo sétimo
concílio ecumênico (Nicéia - 787) afirmam a licitude da veneração das imagens e
santos ícones. Essa prática é antiga,
transcende os séculos e é uma herança deixada por nossos antigos pais que com muito
zelo, explicaram o evangelho de Cristo através da arte. Para nós é um tema definido, porém, para
outros, especialmente os protestantes, é um tema controverso. Já tratamos sobre
esse assunto no texto “Venerar ou adorar? Qual a diferença?”, porém, acredito que seja interessante percorrermos a
bíblia para entender definitivamente que a herança “venerativa” que hoje a
Igreja possui, não é um achado ou uma criação pagã oriunda do século IV, pelo
contrário, encontra-se estabelecida de forma concreta ao longo de toda a
escritura. Se hoje, para outras confissões, os “beijos” e “prostrações” são
motivos que podem levar a uma “idolatria subjetiva”, o que pensar de uma série
de passagens que nos mostram que o povo judeu, possuía inúmeros atos
considerados por nós como “veneração”?
Neste
artigo, analisaremos importantes obras do velho testamento, seus versículos e
capítulos e acharemos motivos grandiosos para acreditarmos que a fé católica,
continua sendo a melhor forma de entender o cristianismo. Descubra o que a
literatura bíblica tem a nos oferecer para entendermos o que a Igreja sempre
preservou desde o início: os atos de
veneração.
GENÊSIS
No
primeiro livro da bíblia, o chamado “livro da criação”, encontramos diversas
passagens que provam que o ato da “prostração” nem sempre indica uma profunda
adoração e sim um ato de “culto simples” que nada mais é que “prestar
homenagens”. Abaixo, listei todas as oportunidades encontradas, cada uma segue
um cenário e um momento diferente e geralmente, segue-se de inclinações que
também são feitas a Iahweh, com uma sutil diferença: a intensidade com o que o
coração revela seu amor. É só ele (coração) que fará com que você idolatre alguma coisa ou
não e ao que tudo indica, as tradições judaicas responsáveis por
escrever os textos sagrados, entenderam isso de forma formidável, já que em
nenhum momento, criticaram seus patriarcas por se prostrarem perante outras
coisas que não fossem o próprio Deus. É muito provável que eles sabiam a
diferença de se “honrar / homenagear” e “adorar”.
Gn 18,2 – “Abraão se prostra perante três homens”
O
verso se refere à aparição de Iahweh em Mambré junto de outros dois homens.
Quando Abraão levanta os olhos, vê três homens nas proximidades de sua tenda,
sendo que o mesmo se apressou ao encontro deles e prostrou sua face em terra.
Embora a passagem deixe claro que a aparição se tratava de uma manifestação
divina, Abraão inicialmente só reconhece nos visitantes hóspedes humanos e o
ato de prostrar-se, não indicaria a adoração e sim, uma espécie de respeito ou
homenagem. O caráter divino só se mostraria progressivamente nos versos
posteriores.
Gn 19,1 – “Ló se prostra perante dois anjos”
O
mesmo caso de Abraão se repete com Ló. Dois anjos chegam a Sodoma e Ló se
encontra na porta da cidade. Ao ver os dois “homens”, o sobrinho de Abraão
prostrou-se com a face por terra. Inicialmente, ele não havia percebido o
caráter divino dos cidadãos (Gn 19,2).
Gn 33,3 – “Jacó prostrou-se perante seu irmão Esaú por
sete vezes”
Se
para muitos, o ato de prostrar-se já resultaria em idolatria, imagine se isso
for feito por sete vezes. A história narra que Jacó roubou a benção de
primogenitura de Esaú, seu irmão mais velho (Gn 27,35) e por esse motivo, seu irmão passou a odiá-lo (Gn 27,41). Certa vez, na intenção de
firmar a paz, Jacó promove um encontro (Gn
32,4-22) com Esaú e ao ver seu irmão, em um gesto de honra e louvor, se
curva perante ele por sete vezes. Este
gesto é caracterizado como veneração.
Gn 33,6-7 – “A família de Jacó prostrou-se perante Esaú”
Seguindo
o exemplo do patriarca que futuramente seria chamado de “Israel”, toda a
família de Jacó se prostra perante Esaú em um ato de honra.
Gn 42,6 – “Os irmãos de José se prostram perante ele”
Diz
à escritura que José, filho de Jacó, era um homem de autoridade no Egito. A
bíblia narra que seus irmãos, ao se encontrarem pela primeira vez com ele (após
a venda do mesmo [Gn 37,12-36]), em
prova de honra e zelo pela autoridade que José representava, se prostram
perante ele.
Gn 43,26-28 – “Mais uma vez, os irmãos de José se
prostram perante ele”
Assim
como no primeiro encontro, os irmãos de José se prostram por terra perante a
autoridade ali representada. Em nenhum momento, o escritor manifesta qualquer
ato de repúdio ao relatar esse ato, simplesmente por saber, que ali eles não
estavam idolatrando e sim, honrando.
Gn 44,14 – “Judá e seus irmãos se prostram perante José”
Mais
uma vez, os irmãos de José se prostram perante ele demonstrando honra.
Gn 47,31 – “Jacó prostra-se sobre seu cajado”
Há
quem diga que prostrar-se perante algo é uma característica da idolatria. Sendo
assim, o que dizer de Jacó que após ter a confirmação de seu filho José que ao
morrer, não seria enterrado no Egito, prostra-se perante o seu cajado?
ÊXODO
A
característica central do livro do Êxodo é a narrativa da saída do povo hebreu
do Egito, pela liderança de Moisés e sua trajetória no deserto, a instituição
da Páscoa, o decálogo e a “criação” da lei. É a partir dessa obra, que passa a
se definir a forma cultual de como os hebreus deveria se dirigir a Iahweh.
Dessa forma, lemos diversas manifestações e será que alguma delas poderiam
transgredir a adoração ao Santo de Israel?
Ex 14,31 – “O povo creu em Iahweh e Moisés”
Em
diversas passagens do Pentateuco, lemos que Moisés era usado como intermediador
entre Deus e o seu povo. Em determinado momento da obra, o escritor deixa claro
que os israelitas ao verem as proezas realizadas por Iahweh, passam a crer em
Iahweh e Moisés. É um discurso “forte”, porém, em momento algum a ideia passada
é de que o servo do Senhor seria adorado, pelo contrário, o verso deixa claro o
temor e a adoração que o povo sentia por Deus e o respeito e veneração que
tinham por Moisés.
Ex 18,7 – “Moisés se prostra perante seu sogro”
Moisés
possuía uma ligação muito forte com seu sogro Jetro. Foi ele (seu sogro) que
primeiro o orientou sobre dividir seu fardo perante o povo israelita (Ex 18,21). Em forma de veneração e
respeito, ao vê-lo, Moisés se “inclina” perante ele.
Ex 30,29 – “Os objetos sagrados: quem os tocava era
santificado”
A
veneração é um gesto que não se resumo exclusivamente a uma pessoa, mas também
a objetos consagrados a Deus e a seu templo. Nesta passagem, vemos que os
objetos consagrados, santificavam as pessoas que os tocavam. Essa pratica tão
antiga e primitiva, ainda consiste na fé católica (veneração às santas imagens e relíquias).
NÚMEROS
No
livro dos números, é solicitado o censo das doze tribos de Israel e no decorrer
da obra, mais leis divinas são promulgadas. Em todo o registro histórico
narrado, encontramos uma passagem que demonstra a veneração do povo Hebreu para
com a arca da aliança.
Nm 10,33 – “Procissão com a arca”
Desde
os tempos mais primitivos, a Igreja anualmente realiza procissões em dias
festivos. Essa prática não é nova, pelo contrário, já era conhecida dos
Israelitas. Quando o povo partiu para encontrar um local de repouso, a arca da
aliança (que possuía a imagem de dois querubins) deveria ir à frente de todos.
JOSUÉ
Josué
foi o sucessor de Moisés. Após sua morte, é ele quem toma a frente na mediação
entre Deus e os homens. Guia os israelitas até a terra prometida e lidera a
confirmação da aliança do povo com Iahweh. Em meio a toda história das divisões
das terras entre as tribos, uma passagem nos chama a atenção por sua semelhança
com os atos de veneração atuais na Igreja Cristã.
Js 7,6 – “Josué e
os anciãos se joelharam perante a Arca”
A
arca da aliança possuía imagens (Ex
25,18). Ainda que Iahweh se fizesse presente em tal objeto, seria uma
afronta ao decálogo se prostrar perante ela, já que, as esculturas ali,
poderiam suscitar um espírito idolátrico. Ao contrário do que muitos pensam, o
ato de “se prostrar” não implica necessariamente em adoração e pode sim, ser
classificado como um ato venerativo. Essa passagem é clara ao mencionar que
tanto Josué quanto os anciãos, se prostraram com face em terra perante a arca
da aliança.
JUÍZES
Anteriormente
a monarquia, os Juízes foram os responsáveis por levarem o povo a vitórias militares e a recolocar os hebreus novamente nos caminhos da Lei de Deus.
Mediante a isto, a bíblia relata muitos heróis, sendo que alguns são tratados
pelo povo com a devida veneração. Nesta obra, encontramos a Juíza Débora,
venerada pelos israelitas como a “Mãe de Israel”.
Jz 5,7 – “Exultação a Débora como Mãe de Israel”
“Renunciava-se nos campos, renunciava-se em
Israel, até que te levantasse, ó Débora, até que te levantasse, mãe em Israel!”
I SAMUEL
Samuel
foi o último juiz que Israel conheceu. Sua responsabilidade perante o povo era
grandiosa; foi ele que junto de Deus, ungiu os primeiros reis do reinado
unificado (Judá / Israel). Neste livro, encontramos diversas passagens das
práticas e costumes dos hebreus que são caracterizadas como “veneração, honra e
prestação de homenagens”.
I Sm 6,21 e 7,1 – “Procissão com a Arca da Aliança”
Assim
como no livro de Números, lemos nestas duas passagens, a arca da aliança sendo
transportada pelo povo: “Fazei-a subir até vós”.
I Sm 25,23 – “Abigail prostrou-se perante Davi”
Se
realmente, o ato de se prostrar significasse necessariamente “idolatrar” algo
ou alguém, o Rei Davi reprenderia Abigail por se prostrar perante ele.
II SAMUEL
O
segundo livro de Samuel narra quase que exclusivamente as história e façanhas
do Rei Davi. Encontraremos aqui, diversos versículos que comprovam os atos
venerativos do povo israelita.
II Sm 6,5 – “Toda a casa de Israel dançava perante a Arca
da Aliança”
A
arca da aliança (que possuía duas imagens
de anjos, as tabuas da lei, o cajado de Arão e o mana) por diversas vezes é
comparada ao próprio Iahweh. Nesta passagem, vemos que todo o povo de Israel
dançava e rejubilava em volta de um objeto que era a Arca de Deus.
II Sm 7,18 – “Davi rezava frente a Arca da Aliança”
Assim
como Josué e os anciãos se prostravam perante a arca, o Rei Davi ao rezar,
ficava perante a arca da aliança.
II Sm 9,6-8 – “Mefibaal, neto de Saul, prostrou-se
perante Davi”
Mefibaal, filho de
Jônatas e neto de Saul, não teve receio de se prostrar perante Davi. Pelo
contrário, caiu com o rosto em terra e disse: “Sou eu, para te servir”.
II Sm 16,4 – “Eu
me prostro diante de ti”
Em
forma de gratidão, Siba se prostra perante Davi e roga para que possa encontrar
graça perante os olhos do Rei. Davi poderia pensar que isso seria um “ato de
idolatria”, porém, entende que essa ação, não passava de uma demonstração de
honra e veneração.
I REIS
O
livro de segunda Reis dá sequencia na história das monarquias Israelitas. Após
a morte de Davi, Salomão sucede o trono e dá início a um reinado próspero que
dura até seus últimos dias. A história registra que após Salomão, facções
religiosas com intenções políticas dividem o reino em dois, onde posteriormente
são chamados de Judá (reino do Sul) e Israel (reino do Norte). Por conta do
montante de informações que obra nos concede, verificamos duas passagens que
demonstram os costumes venerativos do povo hebreu.
I Rs 1,23 – “O profeta Natã se prostra perante Davi”
Natã
foi um grande profeta e com toda certeza, seria o primeiro a recusar a se
prostrar perante um homem, entretanto, não é isso que verificamos na passagem
bíblica. A grande prova de que a ação de se prostrar não significa necessariamente
“idolatria” é de entendermos que um profeta, ao ver o Rei, se ajoelha
(veneração) e coloca seu rosto em terra e em nenhum momento ultrapassa aquilo
que é devido somente a Deus.
I Rs 2,19 – “Salomão se
prostra frente a sua mãe”
Em
sinal de honra e veneração, Salomão se prostra perante sua mãe ao
recepcioná-la.
I e II CRÔNICAS
Os
dois livros de Crônicas são escritos que se baseiam nas obras de Reis e Samuel.
Basicamente, se tratam dos mesmos fatos, porém, contatos de uma forma distinta
e em alguns casos, por outra ótica. São registros preciosos que nos revelam
práticas já vividas anteriormente pelo povo hebreu.
I Cr 13,8 – “Toda a Israel dançava perante a Arca”
Assim
como em II Samuel, o cronista descreve a veneração que o povo tinha para com a
Arca da Aliança. Israel se alegrava e dançava perante Deus (Arca).
I Cr 15,27-28 – “Toda a Israel dançava perante a Arca e
faziam aclamações” [2]
Em
forma de um verdadeiro culto, onde a arca da aliança era o principal motivo,
nesta passagem, vemos Davi vestido com linho fino e dançando perante a arca, os
levitas e cantores encarregados de transportá-la. Ao som das trombetas e em
meio a aclamações, a arca passava pelo povo.
I Cr 21,21 – “Ornã se prostra perante Davi”
Em
sinal de honra e veneração, Orna ao ver o Rei Davi, se prostrou perante ele com
o resto em terra.
II Cr 35,25 – “Jeremias compõe uma lamentação sobre
Josias”
Josias
foi um dos poucos reis que restabeleceu de forma integra o verdadeiro culto a
Deus no reinado de Judá. Foi responsável por uma grande reforma religiosa e
perante o povo, foi venerado como um grande rei. Isso é comprovado pelo
cronista que afirma que Jeremias compôs uma lamentação sobre ele, onde todos os
cantores passaram a recitar, tornando-se assim, um costume em Israel. Se alguém
ainda tinha dúvidas de qual é a diferença entre “veneração” e “adoração”, eis a
passagem que desvendará esse mistério tão simples seguido pela Igreja desde o
início dos séculos. Em sinal de veneração ao grande Rei, um cântico foi escrito
para honrar sua memória!
DANIEL
Daniel é um dos grandes profetas que figuram o velho testamento. Seus registros iniciais são contados a partir do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Judeu devoto, seguidor da lei do Santo de Israel, Daniel é referencia e exemplo de como um homem do povo escolhido deveria se portar em um ambiente estrangeiro e idólatra. É um homem de grande sabedoria, interpreta sonhos e tem visões sobre acontecimentos futuros. Entre tantas passagens misteriosas de sua obra, uma é destaque para a crença cristã: a ressurreição dos mortos no fim dos tempos (Dn 12,2).
Dn 2,37 – “Daniel atribui a Nabucodonosor, honra e glória”
Em vários momentos do velho testamento, os reis Israelitas são honrados com total dignidade, e como já vimos até aqui, as situações são características de um "culto venerativo e honroso". Na passagem mencionada em Daniel, temos a mesma situação, a diferença é que o Rei em que Daniel menciona tal atributo, faz parte de um povo pagão. Daniel fala conscientemente e sabe que suas palavras são apenas venerativas.
"Tu, ó rei dos reis, a quem o Deus do céu concedeu o reino, a força e a honra".
Dn 2,46-49 – “Daniel é venerado pelo rei Nabucodonosor”
"Tu, ó rei dos reis, a quem o Deus do céu concedeu o reino, a força e a honra".
Dn 2,46-49 – “Daniel é venerado pelo rei Nabucodonosor”
Daniel interpretou os sonhos de Nabucodonosor e por conta disso, foi honrado pelo rei. Ele prostrou-se em terra perante o profeta e ordenou que fizessem oblações e sacrifícios de agradável odor (Dn 2,46) e o exaltou-o em dignidade (Dn 2,48). Seria estranho Daniel aceitar tais honrarias, sabendo que essas prestações deveriam ser feitas única e exclusivamente a Deus e o pior, tudo isso vinha de um homem pagão! A questão é que nada se fala no texto sobre a repulsa de Daniel, pelo contrário, tudo é aceito com naturalidade. É provável que o cenário tenha se desenvolvido de uma forma que Nabucodonosor estivesse apenas honrado Daniel, afinal, seria provável que o texto apresentasse alguma repulsa por parte dele (Daniel), mas, não é isso que acontece.
Dn 6,22 – “Exaltação a Dário, rei dos Medos”
Assim como Nabucodonosor, o profeta Daniel honra ao rei Dário, dizendo: "Ó rei, vive para sempre!".
Por qual razão, um homem sábio, escolhido pelo Deus altíssimo, desejaria "longa vida" a um rei estrangeiro? Isso só foi possível, pois Daniel, não estava adorando ao rei, pelo contrário, seu ato foi puramente venerativo.
Por qual razão, um homem sábio, escolhido pelo Deus altíssimo, desejaria "longa vida" a um rei estrangeiro? Isso só foi possível, pois Daniel, não estava adorando ao rei, pelo contrário, seu ato foi puramente venerativo.
CONCLUSÃO
II Conc. de Nicéia [CIC 2132] –
“Quem venera uma imagem, venera a pessoa
que nela está pintada”.
S. Basílio, Spir 18,45: PG
32,149C [CIC 2132] – “A honra
prestada a uma imagem se dirige ao modelo original”.
Seria
um verdadeiro absurdo pensar que venerar é a mesma coisa que adorar e que
prostrar necessariamente signifique idolatrar. Afirmar isso, é remar contra a
própria bíblia que demonstra que sim, é possível venerar sem adorar e “se
prostrar” sem que corra o risco de se idolatrar um objeto ou alguém. Por
diversas vezes lemos que homens se ajoelharam por face em terra perante outros
homens ou perante a arca. Se até um cântico foi feito para um rei, quem somos
nós para pensarmos o contrário?
A
Igreja está a dois mil anos, não apenas ensinando, mas, zelando por muitas
outras coisas que construíram a nossa fé e a veneração a virgem, aos santos, as
relíquias e imagens, representam um rico patrimônio não só começado pelo judaísmo
e sim mantido pelos cristãos.
Sto Tomás de Aquino, S. Th,
II-II, 81,3, ad,3 [CIC 2132] – “O culto
da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em
seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o
movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para
a realidade da qual é imagem”.
Davi vestido com um manto de
linho fino, dançava dando voltas, como também todos os levitas que levavam a
ARCA, os cantores e conenias, oficial encarregado do transporte. Davi trajava
também o efod de linho. Todo o Israel fez subir a ARCA DA ALIANÇA de Iahweh,
fazendo aclamações, ao som das trombetas do clarim e dos címbalos, fazendo
ressoar liras cítaras (I Cr
15,27-28)
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